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Não há solução dentro do capitalismo para os problemas de extrema pobreza e desigualdade social. Nos países da periferia mundial existem muitas favelas, muitos lares sem condição de serem habitados e sem saneamento básico. Para que se acabe com todas as favelas seria preciso um volume enorme de recursos financeiros que estão nas mãos da burguesia egoísta. Segundo o Dieese, o salário mínimo ideal teria que ser de R$ 6.400,00 calculado com base em uma família de 4 pessoas (casal e dois filhos), nos eua o salário mínimo varia de estado para estado, o pior é de R$ 4.532,00, a média é de R$ 8.800,00 e o maior é de R$ 12.320,00 (jornada diária de 8h e 22 dias ao mês). O salário mínimo é a melhor forma de distribuição de renda e justiça social que existe porque vai direto para o bolso do trabalhador que por sua vez vai direto para o consumo. E porque isso não é feito? Porque a sociedade é refém da burguesia que ao menor sinal de aumento do salário mínimo ela aumenta os preços dos produtos e serviços comercializados pelas suas empresas. É um ciclo vicioso que impede a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. [1 2]

Durante o governo Lula, várias categorias conquistaram ganhos reais de salário frente a inflação e até o salário mínimo foi valorizado como nunca antes na história desse país, mas mesmo assim muito aquém do ideal, justamente pelo temor da volta da inflação. Para o salário mínimo chegar aos R$ 6.400,00, levando-se em conta o pleno emprego e a velocidade que vinha crescendo durante o governo Lula, levaria mais de 210 anos, isso levando-se em conta inflação zero e nenhuma crise econômica durante todo esse período. Porém, o chupim de auxílio moradia jair bolsonaro acabou com a política de aumento real do salário mínimo. O país está condenado a conviver eternamente com a extrema pobreza. O jeito é se acostumar e continuar fingindo que nem tá vendo, que faz parte da paisagem. [1]

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